Nos Estados Unidos, os passageiros podem embarcar com até três malas de 23 quilos cada. No Canadá, com duas de 26 quilos. Na Europa, não há limite. Com poucas exceções: no Eurostar (França, Bélgica, Inglaterra e Itália), por exemplo, são permitidas duas malas e uma de mão. A tendência é abusar. Atenção: os vagões têm lugar limitado. Assim, quando os compartimentos estão ocupados, deve-se procurar outro carro - e rezar para ninguém sumir com seus pertences. Além do mais, como cada passageiro carrega as próprias coisas, quanto mais bagagem, mais difícil
o deslocamento: os corredores são estreitos e nem sempre há funcionários para ajudar.
Ao contrário do que todo mundo pensa, dormir no trem não significa poupar dinheiro. Mesmo que você use um passe, sempre é cobrado um adicional para passar a noite a bordo - em média, US$ 11, em poltronas; US$ 20, nos vagões-dormitórios (preço da diária num albergue); e US$ 80 nas cabines privativas (quase o valor da diária de um hotel três-estrelas!).
A grande vantagem de dormir no trem, porém, é poupar tempo. Enquanto você sonha, avança algumas centenas de quilômetros e chega descansado para curtir o dia seguinte
Estatísticas mostram que a possibilidade de ocorrer um acidente sobre os trilhos é 42,4% menor do que nas rodovias. Dentro dos vagões, porém, os incidentes acontecem com maior freqüência. São basicamente casos de furto. Como o entra-e-sai é constante, não descuide de seu dinheiro e de seus documentos. Ao dormir com estranhos, mantenha a bagagem por perto. Existem seguros que dão cobertura exclusivamente durante a viagem de trem e custam a partir de US$ 5.
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